De acordo com o jornal Público, os representantes das várias ordens profissionais do setor da saúde defendem que esta proposta “pretende criar uma base de dados com informações pessoais que não se justificam, além de garantirem que já recolhem parte delas no seio das ordens.”
A proposta do Governo já foi para o Parlamento e refere que “cabe ao Estado garantir o direito à proteção na saúde através da identificação daquelas profissões que podem intervir, dentro da sua área de competência profissional, sobre um bem essencial do ser humano que é a saúde”.
A ideia do Governo, com a obtenção e agregação destes dados, é contribuir “para uma maior eficiência no planeamento das necessidades de profissionais de saúde” e para a “coordenação das políticas de recursos humanos no âmbito do Serviço Nacional de Saúde”.
Para a criação deste inventário, o Executivo pretende que os profissionais de saúde forneçam dados como nome completo, data de nascimento, sexo, morada, número do cartão de cidadão, sítios onde trabalha, formação ou número de contribuinte.