A American Dental Association (ADA) anunciou os resultados do inquérito de maio realizado aos seus membros, sendo que 61% de todas as clínicas já estão abertas e a funcionar normalmente. No entanto, o relatório revela que as clínicas associadas a organizações de suporte odontológico (DSOs, na sigla em inglês) e as grandes clínicas são as que mais possivelmente estão a registar volumes de pacientes iguais aos da pré-pandemia, avança o Dental Tribune International.
De acordo com os resultados, 78.8% dos inquiridos afiliados com uma DSO viram a clínica na qual trabalham aberta e a funcionar normalmente, 21.2% afirmou que o volume de pacientes era menor que o habitual e nenhum relatou fechos de clínicas dentárias.
Comparado com clínicas não afiliadas, só 60.1% reportou funcionamento normal, 39.1% afirmou possuir menos clientes que o habitual e 0,8% fechou ou não está a ter nenhum paciente.
As clínicas administradas por dentistas não afiliados a uma DSO foram os que tiveram uma recuperação mais lenta: 56.2% reportou que a sua clínica operou normalmente, 42.8% afirmou que o volume de pacientes era menor e 1% tinha a sua clínica fechada ou sem pacientes.
As grandes clínicas foram as mais prováveis de terem voltado ao negócio como de costume. O inquérito revelou que 67,8% das clínicas com dois a nove médicos dentistas e 70,6% das clínicas com dez ou mais médicos dentistas estavam a funcionar normalmente. Este último resultado foi o maior entre os inquiridos não filiados no DSO, mas ficou a oito pontos percentuais da taxa de recuperação total de 78,8% reportada pelos inquiridos filiados na DSO.
A ADA refere que, a nível nacional, o volume de doentes estava em 86% dos níveis pré-pandemia para as clínicas dentárias privadas. Os maiores volumes de doentes foram reportados por médicos dentistas em áreas rurais (90%), pequenas clínicas (88%) e por endodontistas (91%).