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Investigadores do Porto e Minho distinguidos por estudos sobre a dor

Prémios Grünenthal para estudo da dor

Investigadores das universidades do Porto e do Minho foram distinguidos com o Prémio Grünenthal Dor, galardão atribuído no âmbito da investigação da dor.

A Fundação Grünenthal atribuiu o prémio de Investigação Básica 2010, avaliado em 7500 euros, ao trabalho “Papel da noradrenalina na facilitação da dor no encéfalo: estudos em modelos de dor crónica”, da autoria de Isabel Martins, Deolinda Lima e Isaura Tavares, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP/IBMC) e do Instituto de Biologia Molecular e Celular, avança o Jornal de Notícias.

O prémio de Investigação Clínica, também de 7500 euros, foi entregue ao trabalho “Eficácia da associação de Carbamazepina com o bloqueio analgésico periférico com Ropivacaína no tratamento da Nevralgia do Trigémio” da autoria de Laurinda Lemos, Pedro Oliveira, Sara Flores e Armando Almeida, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) e do ICVS/3B’s – Laboratório Associado da Universidade do Minho.

As cientistas da FMUP/IBMC descobriram, em colaboração com as Universidade de Groningen (Holanda) e da Carolina do Sul (EUA), um circuito neuronal que aumenta a dor através da libertação de um neurotransmissor (noradrenalina) e que deverá ser responsável pelo desencadear do mecanismo de alerta. “O mecanismo de alerta da dor é um ‘sistema de sobrevivência’ que nos permite responder rapidamente à dor, protegendo-nos de estímulos causadores de danos e ensinando-nos a não repetir ações que causem dor”, explicam.

De acordo com Isaura Tavares, coordenadora geral deste trabalho, “o próximo passo é perceber de que forma o mecanismo de alerta se desregula quando existe dor crónica, e avaliar se um estado de alerta contínuo poderá relacionar-se com a presença de outras patologias, como a depressão, por exemplo”.

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