A fotografia em medicina dentária está cada vez mais presente na prática clínica, pois os profissionais começam a aperceber-se da necessidade de registar os casos clínicos, quer a nível da planificação, quer da apresentação dos resultados aos pacientes ou para avaliação do trabalho efetuado.
Conscientes desta tendência, a GSK e a Canon organizaram no passado dia 5 de março, no Novotel Porto Gaia, a formação “Tecnologias inovadoras ao serviço da Medicina Dentária” dirigida a médicos dentistas e estomatologistas, onde foram abordados temas como hands-on com equipamentos fotográficos, fotografia de produto e de estúdio.
Luís Valadares, licenciado em Medicina Dentária pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde Sul e Pós-Graduado pela Universidade de Barcelona, foi um dos oradores convidados. Em declarações à Saúde Oral, Luís Valadares referiu que “a fotografia clínica obriga à aquisição de equipamentos e acessórios muito específicos”.
O que comprar?
“Podemos começar com um corpo de uma câmara SLR, uma objetiva macro e um sistema de flash (anelar ou twin). Além deste equipamento temos de adquirir acessórios complementares, como afastadores, espelhos intra-orais e fundos de contraste. Recomendo também a compra de uma bateria adicional e de, pelo menos, dois cartões de memória”.
Segundo Luís Valadares, o sucesso deste evento, que já tinha sido realizado em 2015 em Lisboa, justificou que em 2016 o evento fosse planeado para Lisboa, Porto e Coimbra. “No evento do Porto fizemos a apresentação de um novo modelo de câmara da Canon – 80D – que, na minha opinião, será a câmara mais equilibrada para registo de imagens clínicas em medicina dentária. Os colegas presentes tiveram a oportunidade de fazer os primeiros registos de imagem com esta nova câmara, que em Portugal vai começar a ser comercializada brevemente”.
A maior parte dos profissionais continua com dúvidas sobre que tipo de equipamentos deverão adquirir e “como deverão executar as tomas de imagens intra e extra-orais na prática clínica”.
Já no que diz respeito à apresentação da GSK, segundo Luís Valadares “os colegas questionam qual a melhor forma de ajudar os seus pacientes com as queixas de sensibilidade dentária, problema com que os médicos dentistas são confrontados diariamente”.