Um inquérito promovido pela IQVIA analisou a visão dos profissionais de saúde sobre a incorporação da inteligência artificial na prática clínica. 59% dos inquiridos considerou alto ou muito alto o potencial dos algoritmos de inteligência artificial (IA) auxiliarem na identificação e diagnóstico de pacientes, noticia a Gaceta Dental.
Relativamente à predisposição para o uso deste tipo de tecnologia, 40% dos médicos responderam que tentariam utilizar a IA assim que disponível; 58% considera que a usariam quando comprovada a validade como instrumento; e apenas 2% declararam que não iriam usá-los.
Quanto às finalidades que o apoio pode ter na tomada de decisões com base na análise dos dados, o mais valorizado pelos profissionais médicos é o apoio à seleção do melhor tratamento para o doente (78% dos inquiridos), seguido do apoio num diagnóstico (70%).
Quando questionados sobre o nível de acessibilidade da informação do paciente, apenas 27% consideraram-na totalmente acessível, uma vez que foi integrada numa única plataforma. 49% considera que a informação está disponível, mas não integrada; 15% só podiam aceder à informação do seu centro; e os restantes 9% consideraram que a informação não era de todo acessível.
